O globalizado Pai Natal

Afinal o Pai Natal existe, ou melhor, existiu...
São Nicolau foi o bispo de Myra (Turquia), que nasceu pelo ano de 280. Durante o século XIV, em França, a figura de São Nicolau foi associada ao acto das ofertas, o que originou a evolução para o santo "presenteiro". Foi a figura do São Nicolau que originou o Pai Natal com o aspecto que todos conhecemos. O Pai Natal já não é um santo, mas sim uma figura criada pela conhecida marca Coca-cola, que em 1931 contratou um ilustrador publicitário - Haddon Sundblom - para promover a marca e aumentar as vendas no inverno (altura em que a venda de refrigerantes sofria uma grande quebra). O ilustrador pegou então na imagem de Saint Claus e renovou-a, dando-lhe mais alegria, gordura e cor, tendo criado uma campanha publicitária de grande sucesso que fez com que o Pai Natal vermelho e branco (as cores da coca-cola) se tornasse na actual figura carismática.
Afinal, bem vistas as coisas, a personagem que "nos visita" na noite de Natal antes de ser globalizada, já o era... Um santo que nasce na Turquia é "apelidado" de presenteiro na França e serve de base ao desenvolvimento de uma campanha publicitária nos Estados Unidos... A famosa marca (a marca mais conhecida em todo o mundo) criou então uma personagem que, como seria quase inevitável, foi divulgada à mesma escala: globalmente.
A marca é tão divulgada que em 1980 chegou a uma pacata tribo africana... Todos os pormenores do quão útil e perigosa uma garrafa de Coca-cola pode ser no filme "Os deuses devem estar loucos", realizado por Jamie Uys.

Fonte: E.B. 2-3/S Ansião e The Coca-cola Company.

Sem comentários: