ArcView GIS 3.2 vs gvSIG 1.1 [1]

Os softwares livres estão a ser usados cada vez mais e apesar de haver cada vez mais abertura à sua utilização ainda há muita resistência. Para aqueles que pensam que para se usar um software livre há todo um trabalho de exploração e de aprendizagem só há a dizer: estão enganados! Ele é necessário, mas para quem já tem noções básicas consegue atingir bons resultados de uma forma rápida. Por exemplo, quem "é do tempo" do ArcView 3.2 terá bastante facilidade em usar o gvSIG, pois o interface gráfico e a forma de utilização do software é idêntica. Mesmo quem não conheça os produtos mais antigos da ESRI terá alguma facilidade em usar o gvSIG, pois há que ter em conta que os procedimentos para se atingir um resultado são idênticos em qualquer software, o que varia é o local onde botões e ferramentas estão disponíveis.

Imagem 1: Aspecto gráfico inicial do gvSIG 1.1

Imagem 2: Aspecto gráfico inicial do ArcView GIS 3.2

Comparando então o ArcView GIS 3.2 e o gvSIG 1.1, vejam-se as duas imagens, que mostram o aspecto gráfico inicial dos dois softwares. Ao abrir cada um dos softwares temos a janela de gestão dos projectos. É através desta que criamos e abrimos a vista/view onde adicionamos os dados sobre os quais trabalhamos. Através desta janela também podemos aceder às tabelas de atributos dos temas existentes no projecto e também às páginas para impressão de mapas (Mapa no gvSIG e Layout no ArcView). De realçar que ao contrário de muitos outros softwares, tais como as mais recentes e tão conhecidas versões ArcGis da ESRI, em cada um dos projectos criados (tanto no gvSIG como no ArcView) podemos ter várias vistas de trabalho e várias páginas de impressão/layouts, o que noutros softwares é contornado, por exemplo, com a duplicação do projecto. No ArcView 3.2 temos ainda, e para além das vistas, tabelas e layouts, a possibilidade de criação de Scripts, que estão disponíveis noutro local no gvSIG, e por fim a criação de gráficos.